2ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA.
A proposta desta Conferência é promover um espaço de diálogo entre artistas, sociedade civil, produtores, gestores e demais agentes culturais, para que, as diretrizes apontadas durante a conferência sirvam de base para a construção do Plano Municipal de Cultura e que este seja aprovado e transformado em lei, tendo em vista a inclusão do município no Sistema Nacional de Cultura. A adoção de um Plano Municipal de Cultura a ser executado, inclusive a longo prazo, é fundamental para dar seguimento ao que vêm sendo realizado e para nortear novas ações,contribuindo para que os avanços no setor sejam contínuos e não limitados ao período de mandato dos governos municipais.
Quando falamos em construção de políticas culturais é adequado entender a cultura como um processo que está sempre se alterando, metamorfoseando-se, o que torna impossível e desnecessária a tentativa de “congelar” seu conceito ou submetê-lo a um padrão específico. A partir deste fato, decorre a necessidade de se pensar a tridimensionalidade da cultura,ou seja, a cultura como valor simbólico ( criativo e estético) como direito de cidadania ( previsto na constituição de 1988) e a cultura como economia. Um plano de políticas culturais deve priorizar a aproximação permanente entre estas três esferas. Para esse processo dialógico acontecer é preciso construir mecanismos de interação que promovam o acesso à fruição de bens culturais entre os diversos segmentos da sociedade.
Uma cidade criativa amplia seu leque de possibilidades produtivas e não fica presa a uma ou duas matrizes; respeita a diversidade de expressões, estimula a criação de novas linguagens e acima de tudo sabe preservar sua história, atitudes simples, que quando efetivas, geram reflexos imediatos na dimensão cidadã, principalmente ao estimular a sensação de pertencimento e vivência coletiva.
A 2ª Conferência Municipal de Cultura servirá como ponte para traçar metas concretas nos aspectos citados, além de criar mecanismos de avaliação para que se tenha a clareza de o quanto e em que se avançou, a partir da 1ª Conferência. Outro objetivo é propiciar aos artistas e agentes culturais a possibilidade de ouvir e serem ouvidos, exercendo plenamente seus direitos de cidadania e contribuindo para que as políticas culturais adotadas pelo município correspondam às reais necessidades do meio, e que estas sirvam de apoio ás manifestações culturais a livre expressão e a democratização da cultura.
Luciane Miranda
Presidente do CMC
CONSELHO DE CULTURA
A Constituição Federal de 1988 incluiu em seu texto mecanismos de intervenção direta dos cidadãos nas tomadas de decisões, criando assim novos espaços de participação da sociedade civil nas áreas setoriais da gestão pública.
Resgatou-se a partir deste período a importância dos Conselhos, que sempre foram uma constante desde as primeiras organizações do ser humano como sociedade. Esta participação tem se evidenciado cada vez mais nos últimos 10 anos.
O Conselho Municipal da Cultura, de Santa Rosa, foi criado no dia 20/05/2003, com funções deliberativas, normativas e fiscalizadoras das ações culturais realizadas no município. É composto por 19 integrantes e igual número de suplentes, escolhidos livremente pelas entidades representadas, entre elas: Secretaria Municipal de Cultura, ASES, AAPLAS, CTGs, CDL, SINDILOJAS, ACISAP, DCE, USES, APROIMAGEM, Museus, Artesãos, Biblioteca Pública Municipal Olavo Bilac, Prefeitura Municipal, Etnias, Secretaria. Estadual da Educação e Secretaria da Educação e Juventude
No dia 28/08/2011, foi eleita nova diretoria do Conselho Municipal da Cultura, que vai atuar nos próximos dois anos: Luciane Miranda (presidente), Maria Inez Flores Pedroso (vice-presidente) e Amílcar Luconi (secretário-geral). O cargo de conselheiro não é remunerado e os integrantes da diretoria não podem fazer parte do poder público municipal, todos participam da análise e seleção dos projetos financiados pelo Fundo Municipal da Cultura.
Um dos principais compromissos do Conselho Municipal de Cultura é contribuir para que se construa juntamente com a Secretaria Municipal de Cultura, um processo de desenvolvimento cultural sustentável, valorizando artistas, produtores e agentes culturais, fundamentando-se no princípio de que os direitos culturais fazem parte dos direitos humanos e estes devem constituir-se como plataforma de sustentação das políticas culturais.
FUNDO MUNICIPAL DE CULTURA
O Fundo Municipal de Cultura foi instituído em 2009, através de emenda na lei nº 4.612, pertinente à cultura no município de Santa Rosa. É administrado pelo Conselho Municipal de Cultura que escolhe em plenária o Comitê Gestor, responsável pela gestão executiva e financeira do fundo, estruturado de forma paritária e constituído, obrigatoriamente, pelos seguintes conselheiros:
um representante do prefeito Municipal;
um representante da Secretaria municipal da Cultura;
um representante da Secretaria da Educação e Juventude;
três representantes escolhidos pelo Conselho Municipal de Cultura;
presidente do Conselho Municipal da Cultura.
Compete ao Comitê Gestor a elaboração do plano anual de aplicação do Fundo Municipal de Cultura, a análise de projetos e prestações de contas dos beneficiados, a determinação da realização de diligências, bem como emitir certidões de enquadramento.
Para deliberar acerca dos projetos, o Comitê Gestor reúne-se a cada 15 dias, em assembléia geral, para que as tomadas de decisões sejam feitas por maioria simples entre os representantes de todo o Conselho Municipal de Cultura.
Podem inscrever projetos, agentes culturais locais, que apresentem propostas inovadoras ou de valor histórico-cultural e não possuam qualquer tipo de convênio em trâmite com a prefeitura. A seleção dos projetos se dá através da avaliação das três dimensões culturais do projeto, a simbólica, econômica e social, a adequação orçamentária, viabilidade de execução e capacidade técnico operacional do proponente.
O Fundo Municipal de Cultura é constituído pelo repasse de um valor oriundo do orçamento do município. Em 2010 e 2011 foram repassados R$ 150.000,00 (a cada ano). Para o ano de 2012, foi aprovado o repasse de mais R$ 70.000,00 somando um total de R$ 220.000,00 a serem administrados pelo Fundo Municipal de Cultura no próximo ano.
Nestes dois anos em que o Fundo Municipal de Cultura está instituído foram aprovados 42 projetos culturais. Ao todo, o CMC avaliou 95 projetos, isto demonstra a força criativa e necessidade de apoio às diversas áreas culturais de nossa cidade, pois que, a maior função do Fundo Municipal de Cultura é, sem dúvida, estimular a produção e difusão de bens culturais, formadores e informadores de conhecimento, cultura e memória.
Contato: conselhodeculturasr@gmail.com
AS TRAMAS DA IDENTIDADE
Tião Rocha
Todos têm cultura e trata-se de um bem universal porque é a rede de relações que define o desenho de uma comunidade.
Tião Rocha
Todo e qualquer ser humano tem cultura. Esta é uma das poucas "verdades" da Antropologia. Apesar disso, muita gente ainda pensa que alguns seres humanos não têm cultura. Uma minoria crê, firmemente, que sua cultura é superior à dos outros. Outros, por se julgarem superiores, resolveram eliminar e subjugar os diferentes, tratando-os como inferiores. E uma grande maioria acostumou-se a pensar que não tem cultura alguma, ficando à mercê das elites ditas "cultas".
Outro equívoco que rodeia a cultura é quanto ao uso que se faz do conceito. As definições variam do extremamente amplo ("cultura é tudo aquilo que o homem acrescenta à natureza" ou "cultura é toda maneira de pensar, agir e sentir dos homens") ao extremamente específico ("cultura é erudição"). Com o uso indiscriminado ou interesseiro, a palavra cultura tornou-se expressão esvaziada. Foi o que nos levou a construir um novo conceito, que fosse ao mesmo tempo operacional, palpável, mensurável, observável, ético e correto.
Para isso, buscamos outra contribuição da Antropologia: em toda e qualquer comunidade humana existem e interagem diversos componentes substantivos (que nós denominamos "indicadores sociais") que podem ser identificados, medidos e observados e que, quando interagem entre si, constroem desenhos, padrões, símbolos e valores do grupo humano que aí vive e que podemos conceituar de Cultura.
Encontramos os indicadores sociais em qualquer comunidade - rica ou pobre, urbana ou rural. No entanto, eles só se tornam um indicador cultural quando, em contato com outros indicadores, produzem um novo desenho, uma teia de relações dinâmicas, novas tramas e padrões de convivência, gerando novos valores ou sendo influenciados pelos valores universais presentes na comunidade.
A cultura, este desenho, trama ou padrão dinâmico e interrelacional, é algo humano e social, público e visível, mas às vezes microscópico. Podemos, dentro de uma macrotrama, perceber microdesenhos simbólicos e repletos de significantes, como nas festas populares e de rua ou nos "rituais da ordem" que simbolizam e mantêm o sistema político. E é nesse mar de tramas, micro e macroscópicas, que navegamos durante nossa vida. A seguir, comentamos esses indicadores.
As formas organizativas - Incluem a família, a vizinhança, os amigos, o grupo de oração, os companheiros de futebol, o pessoal do pagode, as comadres da esquina, os meninos da pelada, a galera do funk etc. Esse indicador é fundamental para o moderno conceito de "capital social". Estudos demonstram que quanto mais espaços ou oportunidades de convivência social forem oferecidos aos habitantes de uma comunidade, mais formas e possibilidades de participação estarão sendo geradas, ampliando os espaços e os momentos de protagonismo social e o acúmulo de capital social. Nossa experiência nos autoriza afirmar que onde não há oferta de formas organizativas em quantidade (e por isso há poucas oportunidades de participação e de protagonismo), o tempo de resposta aos problemas é muito lento. O tempo de rotinas aumenta e o tempo de desejos e desafios decresce. A lentidão é observada na falta de vontade e ambição das pessoas, principalmente dos jovens, na baixa estima social da coletividade, no comodismo e atraso em relação a outras comunidades.
Isso explica por que as jovens do "sertão das gerais", aos 17 ou 18 anos, começam a ficar "desesperadas" porque ainda não se casaram, "porque já passaram da época". É que, na percepção delas, o tempo de juventude e de sonho já se realizou. Elas vivem em cidades que não têm cinema, grupo de teatro, biblioteca, festas populares, locadora de vídeos, grupos de jovens, coral ou banca de jornais. Não acontece nada nos fins de semana e muito menos no meio da semana. O mundo externo entra filtrado pela tela da TV ou pelas ondas do rádio. Por isso a maioria tem na própria TV (ou rádio) o seu instrumento de formação de "capital social", ou seja, há um crescente processo de terceirização do desejo e alienação da vontade, gerando a não-participação e o não-protagonismo.
As formas do fazer - São as respostas produzidas pelos homens às múltiplas necessidades humanas. Uma resposta bem-sucedida significa incorporação de um resultado. Assim surge o "uso" que, de caráter pessoal, passa a ser um "hábito" ao tornar-se de domínio de um grupo maior. A prática de um hábito cria o "costume", uma das marcas de uma coletividade. A permanência do costume no tempo cria a "tradição", marca registrada do fazer e do saber fazer de uma comunidade ou de um povo.
Esse processo de acumulações sucessivas, sistemáticas e sempre atualizadas (porque contemporâneas), constitui a base da produção do conhecimento, seja de cunho científico (porque usa métodos para a compreensão de variados objetos), seja de caráter tecnológico (porque produz materiais, soluções e técnicas facilitadoras), seja de essência artística (porque atende a valores estéticos, sentimentais e não-tangíveis da humanidade, por meio de música, teatro, poesia, pintura etc.).
Os sistemas de decisão - Referem-se ao político, à autoridade, à liderança, aos poderes de decisão - macro e microinstitucionais e não institucionalizados. Aparecem ostensiva (como nos caso das lideranças políticas, jurídicas, militares etc.) ou subliminarmente, como no ambiente familiar, em que pai e mãe têm poderes de decisão.
As relações de produção - Trata-se do econômico, do mundo do trabalho, das forças produtivas - quem produz o que e para quem - de um grupo social. É observável nas formas convencionais de relações de produção e de trabalho, assalariadas ou formais, e em todas as esferas da rede produtiva e reprodutiva de bens e serviços, remunerados ou não.
O meio ambiente - Ou o contexto, o entorno, o ecológico. O homem é produtor e produto, processo e resultado do meio onde vive, parte integrante do ecossistema. Considerar o meio ambiente como um indicador social é compreendê-lo além de sua face meramente física e natural, como um elemento substantivo na constituição das expressões simbólicas, relações e processos humanos que serão o pano de fundo sobre o qual se construirá o desenho cultural de uma comunidade.
A memória - Refere-se ao passado, à origem. Todos nós recebemos, desde o nascimento, uma carga de informações sobre o nosso passado recente ou remoto, guardado pela história ou pelo inconsciente coletivo ou pela tradição familiar. A memória de um grupo social se expressa em seus rituais sacros e profanos, repletos de elementos simbólicos perpetuadores dos vínculos e das matrizes geradoras desta comunidade.
A visão de mundo - É o religioso, o filosófico, o depois, o futuro, o sonho. É movido pela idéia do porvir que o homem investe seu tempo e energia para aprender, dominar, transformar e se apropriar do mundo à sua volta. Existe uma ligação entre a memória e a visão de mundo: quanto mais pudermos voltar no passado e na memória, mais longe poderemos chegar em direção ao futuro, ao estabelecermos links e passagens de força, equilíbrio e coerência entre o ontem e o amanhã. Mas é preciso cuidado para não se ficar preso ao passado. Quem não consegue ligá-lo de forma coerente ao seu presente, não consegue construir uma perspectiva de futuro de seu próprio mundo.
Com esses indicadores construímos o "nosso" modelo de Cultura: esta rede e trama de relações que forma um padrão ou um desenho definidor da identidade da comunidade ou grupo social. E podemos pensar em processo cultural como a interação e as dinâmicas que afetam o padrão ou desenho. Assim, entendemos que um "projeto de desenvolvimento" (de qualquer natureza) é uma ação-intervenção planejada no desenho cultural (e suas relações) de uma comunidade.
O planejamento de um desenho cultural brasileiro - seja local, regional ou nacional -, que constitui o cerne das propostas e políticas de desenvolvimento, deveria ter então como premissa e ênfase a heterogeneidade e a diversidade culturais, que de fato constituem a marca de nossa nacionalidade, o caráter de nosso país e sua verdade histórica.
Percebê-las em seus microcosmos - escola, família e comunidade - torna-se uma das tarefas dos educadores. Canalizá-las para construções pedagógicas que favoreçam novos processos de apropriação de conhecimentos, geradores de "oportunidades-e-de-opções", pode ser o principal trabalho da escola.
Esta é, cremos nós, a finalidade da cultura: ser instrumento eficaz do conhecimento, possibilitando leituras mais densas, mais ricas, mais sábias, mais abrangentes e mais humanas da nossa "travessia", nessa busca permanente e vocação natural para ser feliz.
AS TRAMAS QUE CONSTRUÍMOS
A finalidade da cultura, segundo Tião Rocha é “ser instrumento eficaz do conhecimento, possibilitando leituras mais densas, mais ricas, mais sábias, mais abrangentes e mais humanas da nossa "travessia...”. Considerando essa premissa, podemos afirmar que o Fundo Municipal de Cultura, desde 2010, apoia ações que traduzem identidades culturais em várias áreas da arte e possibilita, dessa maneira, o aumento de espaços de convivência e protagonismo cultural.
A Arte, além de ser um “grito da alma, também é conhecimento”, como ressalta Ana Mae Barbosa. Por meio dos projetos executados, pessoas e grupos com experiências diversificadas convivem, geram arte e conhecimento e têm seus diálogos mediados por alguém especial: a Cultura.
Nestes dois anos, o FMC deu visibilidade a diversas manifestações da cultura santa-rosense que compõem a nossa trama cultural (veja nas próximas páginas). Mas há muitos “fios” (manifestações culturais que se traduzam em projetos) a serem descobertos, apoiados, impulsionados. Paralelamente a isso é preciso debater os avanços e desafios que se apresentam na área cultural local; fomentar a cultura popular; pensar e agir em prol de nosso patrimônio histórico, entre outros aspectos culturais que podem emergir do debate, pois sabemos que a riqueza cultural de nosso município é ampla. E bela!
Maria Inez F. Pedroso
Vice - presidente do CMC
RODANDO MAIS CULTURA
Vivemos numa região essencialmente agrícola, considerada berço nacional da soja, desenvolvida na indústria metal-mecânica, de alimentos, setor moveleiro e serviços.
Como propósito do atual governo municipal, desde o início, defendemos a democratização da gestão e o acesso à Cultura.
Reorganizamos o Conselho Municipal de Cultura, realizamos a primeira Conferência Municipal de Cultura, mantivemos e ampliamos vários convênios e contratos com entidades de Santa Rosa. A partir daí, criamos o Fundo Municipal de Cultura que foi aprovado pelo legislativo com a disponibilidade de R$ 150.000,00. Com isso, inúmeros projetos culturais foram apresentados e muitos deles receberam recursos públicos para sua execução.
Em conjunto com a Oscip Cidade Interativa, conveniamos e realizamos o Santa Rosa Mostra Gramado. Com a Empresa Jornalística Noroeste, fizemos a parceria da Caravana da Cultura. Com o Sesi , Sesc, Orquestra Santa Rosa, Amusp, Musicanto, Coral 24 de Julho, Aaplas, Ases, Ctgs, Etnias. Em parceria com a Empresa Toda Hora, concretizamos a idéia do Ônibus Roda + Cultura. Resgatamos o Carnaval de Rua, reabrimos as Águas Dançantes. Além das escolas de Dança e Teatro, criamos a Escola de Música. Reorganização dos Museus e aquisição de novos livros para a Biblioteca Pública Municipal. Reforma do Centro Cívico e principalmente, o início da construção do Centro Cultural.
Estas, não são todas as atividades desenvolvidas pela Secretaria de Cultura e Turismo, porém, muita coisa já foi feito e muito, ainda falta fazer. Mas sem duvida alguma, nada seria possível sem a participação efetiva das entidades, dos apoiadores, dos artistas, dos patrocinadores, enfim, do Conselho Municipal de Cultura e do apoio incondicional da Câmara de Vereadores e do executivo municipal.
Estamos no caminho certo, precisamos é melhorar ainda mais e lutar para assegurar as conquistas e ampliar os nossos espaços junto a comunidade.
A primeira Conferência de Cultura foi fundamental para várias conquistas que já obtivemos. Torna-se necessário, a partir de agora, ajustar a política da cultura Municipal á Estadual e Federal.
Angelo Elocir Zeni
Secretário Municipal de Cultura e Turismo
Santa Rosa
Fundo Municipal de Cultura - Projetos aprovados e executados em 2010
1-Associação Santa-rosense de Escritores (ASES)
Inclusão Cultural Literária.
R$ 10.000,00
2-Desfile Temático.
Piquete Farroupilha
R$- 12.000,00
3-Formação de grupo de danças folclóricas polonesas.
Braspol Santa Rosa.
R$ 10.000,00
4-Resgate da Cultura Alemã.
Centro Cultural 25 de Julho.
R$ 10.000,00
5-Os Desbravadores.
CDM Multimídia Ltda.
R$ 10.000,00
6-Aprendendo Através da Arte
Associação de Praças da Brigada Militar.
R$ 10.000,00
7-Livro infantil A borboleta Azul
Roque Aloísio Weschenfelder.
R$ 4.625,35
8-Resistência Festival.
Larry A. Wisniewski
R$ 10.000,00
9-Hip-Hop Intense.
Associação dos Amigos da Dança de Santa Rosa.
R$: 8.230,00
10-Livro - Antigamente Era Assim.
Ariceu Simão Paiva.
R$ 4.000,00
11-Livro Infantil- A turminha do Meio Ambiente.
Ciro Agostinho Netto
R$ 4.000,00
12-Oficinas de Arte Carnavalesca
Sociedade Carnavalesca A Turma do Alambique.
R$ 9.800,00.
Fundo Municipal de Cultura - Projetos aprovados e executados em 2011
1-AAPLAS – Associação dos Artistas Plásticos de Santa Rosa
8ª Exposição Anual da AAPLAS – “De onde viemos, quem somos, para onde vamos?” 9.000,00
2-Willian Jará do Nascimento
Hip Hop Intense
2ª Edição
6.000,00
3-Clóvis José Pacheco Oficinas para filmagem,
Edição de vídeo e roteiro
12.000,00
4-José Sávio Hermes
Mapa Hídrico-Poético de Santa Rosa
7.000,00
5-Grupo de Arte e Cultura Os Costeiros
Show Folclórico e Tradicionalista de Música Latino-Americana
5.000,00
6-Vilson José Kunzler
Show Talentos Locais
8.000,00
7-Grupo Amador de Cultura Nativa Os Quarteadores
5ª Quarteada da Cultura Musical
5.000,00
8-Sociedade Carnavalesca A Turma do Alambique
Oficinas de Artes Carnavalescas A Turma do Alambique
12.000,00
9-Dimitrius Catasblancas
Dançando Pra Não “Dançar”
10.000,00
10-Piquete Parceria Semana Farroupilha –
11- Desfile Temático com Tema Farroupilha
12.000,00
12-ASES – Associação Santa-rosense de Escritores
Coletâneas Temáticas
5.000,00
13- Etnia Africana de Santa Rosa V Semana Afro-Brasileira de Santa Rosa
Faces da Diversidade da Nossa Terra
6.000,00
14-Larry Antônio Wizniewsky
Resistência Festival
12.000,00
15-Alessandro Munnawek
Projeto de Musicalização
8.000,00
16-Clarimar Moraes Ribeiro
Dois Caminhos
6.000,00
17-Maria Inez Flores Pedroso
Publicação do Livro: “Algo Mais – Cenas da Vida Adolescente”
4.000,00
18-Mary Ana da Silva Nagel
Rede de Florestas Urbanas
3.000,00
19-Telmo Brandão da Silva
15º Encontro Internacional de Amigos
8.000,00
20-Guilherme César Temp Schmidt
Projeto de Prospecção, localização e registro de sítios arqueológicos na área de Santa Rosa
12.000,00
2ª Conferência Municipal de Cultura
Programação
DATA: 09 e 10 de dezembro 2011.
LOCAL: Câmara Municipal de Vereadores
Dia 09/12/2011
18h – Recepção com apresentação cultural e cadastramento de Agentes Culturais e Artistas.
Esquete Teatral - Grupo de Teatro Estudantil ATIVAR
18h30min - Composição da mesa e apresentação dos painelistas.
19h- Sistema Municipal de Cultura.
Secretario Municipal Da Cultura - Ângelo Zenni.
19h20min- Sistema Nacional e Estadual de Cultura - Acessibilidade aos Fundos de Apoio à Cultura.
Representante da Secretaria do Estado da Cultura – André Kryszczun
19h40min- Intervalo Cultural
Apresentação Cultural- Cia Santa Rosa em Dança.
20h- Patrimônio Histórico e Cultural.
Darlan de Mamman Marchi.
20h20min: BATE-PAPO
Exposição de artes da AAPLAS.
DIA 10/12/2011
8h – Recepção Cultural e cadastramento de produtores e artistas.
Recepção por Entidades Tradicionalistas.
8h15min – Composição da mesa
Projetos Culturais – Apresentação, formas de financiamento e captação.
Vice-presidente da Associação Dos Produtores Culturais do Rio Grande do Sul.(APCERGS) – FERNANDO KEIBER.
9h30min- Conselho e Fundo Municipal de Cultura; Edital e lei do FMC.
Presidente do CMC- Luciane Miranda.
9h45min-Leitura das Propostas e Aplicações da1ª Conferência de Cultura/ 2009.
10h- Intervalo Cultural
Dança: Coreografias afro com o Grupo de Teatro Estudantil ATIVAR.
10h20min-Proposta de Diálogo em grupos divididos por áreas setoriais:
Artes Plásticas.
Cinema e Mídias Digitais.
Música
Teatro
Patrimônio Histórico
Culturas Populares
Literatura
10h30min- Início dos diálogos Culturais setoriais.
11h30min - Encerramento dos trabalhos da manhã.
Apresentação Musical- Recital Escola de Música.
13h30min – Retorno dos grupos de diálogo.
14h- Leitura de propostas por áreas setoriais.
15:30 Deliberações e relatório final
16:30 h- Hora Cultural
Momento de integração,troca de experiências e informações.
2ª Conferência Municipal de Cultura
Organizadores e apoiadores
Organização
Conselho Municipal de Cultura
Apoiadores
Secretaria Municipal da Cultura e Turismo
Secretaria Estadual de Cultura
Prefeitura Municipal de Santa Rosa
Câmara Municipal dos Vereadores
Atividades Culturais
Associação dos Escritores de Santa Rosa - ASES
Associação dos Artistas Plásticos de Santa Rosa - AAPLAS
Escola de Música Recital
Grupo de Teatro Estudantil ATIVAR (EEE Básica Cruzeiro)
Entidades Tradicionalistas
Cia Santa Rosa em Dança.
Escola Municipal de Música.